Ele diz também que caso a Reforma não seja aprovada, os servidores ativos correm riscos de serem transferidos para o INSS
O Gestor do Fundo Municipal de Previdência de Montes Claros de Goiás, Claudimar de Souza, convidou os servidores do municipio para uma reunião pública com os técnicos do Instituto.
O evento ocorreu na Câmara Municipal, com a presença do prefeito Vilmar Maciel, do presidente da Câmara Municipal Jefferson Pereira e do presidente do Sindicato dos Servidores, Givanildo Humberto.
O objetivo da reunião foi apresentar aos servidores a importância da necessidade da Reforma da Previência para sustentabilidade do instituto municipal e sanar dúvidas dos servidores com relação ao projeto.
A advogada Paula Beloti disse que o Fundo Municipal de Previdência está ficando deficitário e no futuro não haverão reservas para sustentar pensões e aposentadorias. “Sem a reforma hoje, o instituto fica sem reservas, no futuro, para pagar aposentadorias e pensões”, afirmou a advogada.
Aguns servidores indagaram sobre o aumento do tempo de contribuição. Conforme explicação dos técnicos, esse tempo de contruição já está sendo executado pelo INSS e pelo Governo do Estado, que a proposta do projeto é seguir o mesmo padrão. Outra dúvida levantada por sevidores foi em relação a contribuição dos inativos. O projeto diz que deverão contribuir, somente os aposentados e pensionistas que ganham acima de dois salários minimos. E a taxa de contribuição é o equivalente a 14% do que passar de dois salários – apenas 48 inativos enquadram-se nesse quisito.
De acordo do Gestor e sua equipe, não há outra saida senão a reforma da previdência, Claudimar, disse que a aprovação da reforma é uma questão de humanidade com todos os demais servidores ativos que pretendem se aposentar. “A gente tem que ser humano e pensar na coletividade e não no invididual”, enfatizou o gestor do fundo, Claudimar de Souza.
Aprovando a reforma da previdência, o instituto passa a ter uma renda, que não tinha antes, equivalente R$ 240 mil ao ano – proveniente dos inativos, somando a R$ 288 mil ao ano, do Imposto de Renda, que no projeto o Prefeito cede ao fundo. Totalizando R$ 528 mil por ano a mais nos cofres do Instituto.
Em seu discurso o prefeito Vilmar Maciel, afirmou que caso a reforma não seja aprovado, os servidores ativos correrão risco de serem transferidos para o INSS. O prefeito disse, também, que é inviável abrir um novo concurso público com as atuais regras de aponsentadoria e pensão. “Com a atual situação fica inviável [manter] o fundo de previdência”, enfatizou o prefeito.
O projeto de Lei da Reforma da Previdência Municipal de Montes Claros depende de aprovação da Câmara de Vereadores para ser sancionado pelo Prefeito. O Presidente Jefferson manifestou-se dizendo que vota com os servidores, portanto aguarda a decisão da comissão dos servidores para pautar o projeto.
O vereador Daniel Bruno, entendeu a necessidade da reforma e já declarou voto a favor do projeto. “Quero que Deus ilumine a mente de cada sum para que pense com consciência, não pense em si agora, mas pense no amanhã de você, de como será”, finalizou o parlamentar
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Fonte: TV Montsalo